Andei Pesquisando algumas coisas na Net sobre vacinas.
Vacinas e suas reações
A BCG (contra tuberculose) e a da hepatite B são as duas primeiras vacinas que o recém-nascido toma logo após o parto. A primeira é via intradérmica (no braço) e causa uma pequena reação no local da aplicação um mês depois. A segunda, contra a hepatite, tem três doses (na hora do nascimento, dois meses depois e seis meses após a primeira dose) e é dada na coxa do bebê, porque é a região, segundo o pediatra e infectologista Marco Aurélio Sáfadi, em que a produção de anticorpos é maior, e portanto o grau de proteção da vacina também. Isso é um importante detalhe que os enfermeiros devem saber na hora de aplicar a vacina.
Nos postos de saúde públicos a vacinação gratuita realmente funciona e há disponibilidade de vacinas o ano todo, de acordo com o calendário de vacinaçãoA obrigatoriedade de vacinar as crianças seguindo um calendário é relativamente nova no Brasil. O programa de vacinação do Ministério da Saúde tem cerca de dez anos. Um dos seus benefícios foi o controle do sarampo no Brasil, onde não ocorre um surto desde 1998, o que levou o governo a suspender a dose preventiva que era dada ainda nos primeiros meses de vida dos bebês.
“Antigamente, as crianças tinham todas as doenças consideradas infantis, mas hoje em dia, se há condições para se imunizar, isso deve ser feito,” defende o pediatra Sergio Carvalho. Ele discorda de alguns pontos-de- vista da medicina mais naturalista que opta por evitar muitos remédios ou vacinas, e permitir que a pessoa tenha mais contato com os vírus para conseguir maior imunidade. Além disso, dizem os médicos, se a pessoa não for imunizada em criança poderá contrair doenças como rubéola, catapora, caxumba e hepatite na fase adulta, e os riscos para ela serão bem maiores. Por isso, o melhor para não deixar passar nenhuma vacina é consultar sempre seu pediatra e ter à mão a carteira de vacinação de seus filhos.
“Antigamente, as crianças tinham todas as doenças consideradas infantis, mas hoje em dia, se há condições para se imunizar, isso deve ser feito,” defende o pediatra Sergio Carvalho. Ele discorda de alguns pontos-de- vista da medicina mais naturalista que opta por evitar muitos remédios ou vacinas, e permitir que a pessoa tenha mais contato com os vírus para conseguir maior imunidade. Além disso, dizem os médicos, se a pessoa não for imunizada em criança poderá contrair doenças como rubéola, catapora, caxumba e hepatite na fase adulta, e os riscos para ela serão bem maiores. Por isso, o melhor para não deixar passar nenhuma vacina é consultar sempre seu pediatra e ter à mão a carteira de vacinação de seus filhos.
IDADE | VACINAS | DOSES | DOENÇAS EVITADAS | LOCAL DE APLICAÇÃO | DOR/REAÇÃO |
Ao nascer | BCG-ID | dose única | Formas graves de tuberculose | No braço direito, intradérmica | Não dói. Reação em 30 dias com uma casquinha no local |
Ao nascer | Contra hepatite B | 1a dose | Hepatite B | Na coxa | Sem reação |
1 mês | Contra hepatite B | 2a dose | Hepatite B | Na coxa | Sem reação |
2 meses | VOP (vacina oral contra pólio) | 1a dose | Poliomielite ou paralisia infantil | Oral em gotas | Não dói |
2 meses | Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) | 1a dose | Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B | Na coxa | Não dói |
4 meses | VOP (vacina oral contra pólio) | 2a dose | Poliomielite ou paralisia infantil | Oral em gotas | Dolorida e pode causar febre e dor |
4 meses | Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) | 2a dose | Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B | Na coxa | Dolorida e pode causar febre e dor |
6 meses | VOP (vacina oral contra pólio) | 3a dose | Poliomielite ou paralisia infantil | Oral em gotas | Sem reação |
6 meses | Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) | 3a dose | Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B | Na coxa | Dolorida e pode causar febre e dor |
6 meses | Contra Hepatite B | 3a dose | Hepatite B | Na coxa | Não dói |
9 meses* | Contra febre amarela | dose única | Febre amarela | No músculo da coxa ou do braço | Sem reação |
12 meses | SRC (tríplice viral) | dose única | Sarampo, rubéola, síndrome rubéola congênita e caxumba | No braço ou bumbum | Não dói e provoca um leve sarampo uma semana depois |
15 meses | VOP (vacina oral contra pólio) | reforço | Poliomielite ou paralisia infantil | Oral em gotas | Sem reação |
15 meses | DTP (tríplice bacteriana) | reforço | Difteria, tétano e coqueluche | Na coxa, intramuscular | Dolorida e pode causar febre e dor |
6 a 10 anos | BCG - ID** | reforço | Formas graves de tuberculose | No braço direito – intradérmica – reação em 30 dias com uma casquinha no local | não dói |
10 a 11 anos | DTP | reforço | Difteria, tétano | Na coxa | Dolorida e pode causar febre e dor |
Nenhum comentário:
Postar um comentário