Sejam todos bem vidos!!!

Sejam Bem Vindos a essa dádiva divina que é ser Mãe...

Total de visualizações de página

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A importância dos limites na vida da criança

Qual é o melhor atrativo para desviar a atenção de uma família, senão uma criança? Ela chega para transformar  vidas, alterar a rotina de um lar, determinar o ritmo da casa: os horários, os programas de televisão, o cardápio e até as atividades de lazer.


Para educar num mundo repleto de influências, é necessário delimitar espaço, definir papéis e não abrir mão de itens fundamentais - educação social, educação religiosa e escolarização, tão indispensáveis que, há milênios, o maior de todos os livros já alertava: "Ensinai à criança o caminho em que ela deve andar, e, mesmo depois de velha, ela não se desviará dele" (Prov. 22:6).

Mas até onde os pais podem atender às exigências, às imposições e aos desejos da criança? Como impor limites num ser imaturo, impregnado de vontades, sem causar danos psicológicos ou emocionais?

Sou Pedagoga, especialista em educação Infantil,em meu trabalho sempre busquei por limite nas turmas  em que lecionei...agora chegou a vez de por em prática com minha Princesinha..

Depois do sonho de ser mãe, enfrentamos o pesadelo de educar nossos pequenos?
Para cada uma das difíceis situações vivenciadas por nós pais (não só nós de primeira viagem), trago soluções fáceis e simples de pôr em prática.

"Para educar um filho, a receita é muito amor, um pouco de paciência e muita consciência de autoridade. A criança precisa de limites e até se sente confortável com isso".
DICAS PARA OS PAIS CONSEGUIREM ESTABELECER LIMITES NA INFÂNCIA

Normas claras e necessárias (Ex.: durma agora porque amanhã cedo você tem que ir à escola).

Comportamento coerente dos pais com o exigido do filho (ex.: Se você quer que seu filho fale baixo, não grite com ele quando for chamar-lhe a atenção). Com o exemplo é que se ensina.

Clima familiar de afeto e segurança.

Dê a ordem (limite). Pense antes de dá-la, pois se passar uma ordem que você não consegue cobrar é melhor não dá-la. (Ex.: Você vai passar um mês sem ver TV, sem bicicleta, sem bola).

Sejam firmes. Se eles não cumprirem a ordem dada ficará cada vez mais difícil fazê-los cumprir outras. Ex.: tentativa dos filhos durante as ordens: deixe-me jogar só um pouquinho.

Objetividade – Comporte-se bem. “Seja bom” não define claramente o que se quer. Diga por exemplo “Dê comida ao cachorro agora”.

Oferecer opções – A liberdade de opções reduz a resistência da criança (Ex.: Quer escolher a roupa ou eu escolho?).

Ser firmes – Se a criança resiste a obedecer, sejam firmes como, por exemplo: Vá para o seu quarto agora ou pare! Aplique os limites com voz segura sem gritos e com um olhar sério no rosto.

Acentuar o positivo – É melhor, e a criança aceita mais, fazer do que não fazer. Procure dar ordens do tipo “Fale baixo” do que “Não grite”.

Manter-se à margem – Quando dizemos “Vá para a cama agora mesmo!”, cria-se uma luta de poder com o filho. Tentem fazer isso de uma forma impessoal. (Ex.: São oito horas, hora de deitar). Mostrar o relógio assim se transfere o conflito para a criança e o relógio.

Explicar o porquê – Quando a criança entende o porquê de uma regra ou limite, se sentirá mais animada a obedecê-la. Assim, ela desenvolverá valores internos de comportamento adequados. Mas lembre-se, a explicação deve ser dada em poucas palavras. “Não morda as pessoas, isso machuca”.

Sugerir alternativas – Mostre que os desejos das crianças podem ser aceitos em horas adequadas. Isso a fará se sentir segura ao se expressar. Ex.: Mãe, quero uma bala. Explique a ela que está na hora do almoço e que poderá comer bala depois do almoço.

Desaprovar a conduta, não a criança – É necessário deixar claro para a criança que a desaprovação é com o comportamento dela e não diretamente com ela.

Controlar as emoções – Quando os adultos estão muito zangados, castigam mais severamente os filhos. Diante de um mau comportamento, acalme-se para depois agir. Pergunte com serenidade: “O que aconteceu aqui?” Agindo assim, a criança entenderá melhor o que ela fez de errado e aceitará melhor os limites.




Nenhum comentário: